Criador do método não-diretivo em psicologia, Rogers enfatizou os aspectos pessoais do relacionamento entre psicoterapeuta e cliente -- considerado formalmente "paciente" -- e propugnou que a este coubesse os rumos e a duração do tratamento.
Carl Ransom Rogers nasceu em Oak Park, Illinois, Estados Unidos, em 8 de
janeiro de 1902. Aspirante a pastor protestante, estudou no Union
Theological Seminary, na cidade de Nova York, mas trocou a religião pela
psicologia e psiquiatria. Completou os estudos na Universidade
de Colúmbia e se especializou em problemas infantis na Sociedade para a
Prevenção da Crueldade contra Crianças, em Rochester, estado de Nova
York, da qual foi diretor a partir de 1930.
De 1935 a 1940, deu aulas na Universidade de Rochester e escreveu, com
base em sua experiência, The Clinical Treatment of the Problem Child
(1939; O tratamento clínico da criança-problema). Como professor na
Universidade de Ohio, desenvolveu o então polêmico método não-diretivo,
que descreveu em Counseling and Psychotherapy (1942; Aconselhamento e
psicoterapia). Criou, com outros, um centro de aconselhamento na
Universidade de Chicago, na qual lecionou psicologia entre 1945 e 1957.
Levou suas idéias à prática, com bons resultados, e combinou essas
conclusões com novas abordagens teóricas, que expôs em Client-Centered
Therapy (1951; Terapia centrada no cliente) e Psychotherapy and
Personality Change (1954; Psicoterapia e alteração na personalidade).
Lecionou na Universidade de Wisconsin entre 1957 e 1963, quando escreveu
On Becoming a Person (1961; Tornar-se pessoa).
Em 1963, mudou-se para La Jolla, Califórnia, e passou a atuar no Centro
de Estudos da Pessoa. Entre seus últimos livros publicados se incluem
Carl Rogers on Personal Power (1977; Carl Rogers sobre o poder pessoal) e
Freedom to Learn for the 80's (1983; Liberdade de aprender para a década de 1980). Carl Rogers morreu em La Jolla, Califórnia, em 4 de fevereiro de 1987.
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